Não sei ao certo o que sinto,
Pois parece coisa estranha.
Deito, sento e levanto,
E não entendo este meu drama.
Olho ao meu redor,
Procurando por alento.
Encontro dificuldades,
Pra curar o meu tormento.
A solidão e o vazio,
Habitam dentro de mim.
Me vejo frágil e sem forças,
Lembrando do que sofri.
Tento encontrar meu caminho,
Recorrendo o interior.
Mais tudo o que posso sentir,
Se transforma numa grande dor.
Ouço num imenso silencio,
Algo que me faz acordar.
O grito de meu coração,
Chorando por amargar.
Implora pra que eu reaja,
Não me deixando entregar.
Existem muitos caminhos,
Para que eu possa achar.
Nitidamente acredito,
Que devo seguir em frente.
Ouvir a voz de quem sabe,
Quem entende a nossa mente.
A cada instante que passa,
Posso sentir seu pulsar.
Me alertando com carinho,
Que é momento de amar!
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