Somos filhos das galáxias, constituídos de areias de mares estelares.
Somos amálgamas de lá e de cá, num aqui e agora, na busca incessante de ser...
Somos seres a transitar, de quando em quando, perdidos em amontoados do ter...
Somos viajores que vez por outra perde o mapa, e se confunde pelos caminhos, desolados e saudosos, qual infante, chorosos pedimos para regressar.
De volta ao lar entre amigos e amores, novos e antigos, abrimo-nos em sorrisos sem que nos deixe mentir a alma, chegamos mesmo a soluçar.
Recobrada a lucidez percebemos que somos seres a ser complementados, sem deixar de ser complemento.
Assim - Somos odes na terra, realidades a sonhar com estrelas do mar, com as constelações nos céus... Somos singularidades no coletivo, o universo a povoar.
Somos de onde viemos, pra onde devemos retornar.
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