Dá-me tua mão,
Sente o meu coração,
Uma lágrima sem demora
Sinto, dos meus olhos vai brotar.
Não..., me dá aqui tua mão,
Deixa minha lágrima, que se caia.
Seguro que não, não é dó nem dor.
- Nessa deixa, nos deixemos então
Nesse instante sou eu quem a ti, digo,
Dá-me aqui tu, a tua mão, esse amor, o
Nosso amor, entre saudade e sonhos
Ele se refaz no tempo, e sempre será,
E de novo dois corpos selados vão estar.
De novo, e de novo, vou contigo amor fazer.
Lágrima frequente meu rosto a molhar,
Outra e outra em meu peito a se acumular.
Deixa, é meu contentamento que as faz cair
Quiçá seja de puro amor, se não for, é paixão,
Das mais loucas, que faz o ser perder a razão.
Deixa minhas lágrimas, ou seca-me com lábios,
São eles que fazem o meu corpo todo estremecer.
Dá-me aqui tuas mãos,
Sente-me, desde o coração,
Deixá-las, aí... Em recreio de trocas
Sonhos por beijos, carinho por amor
Sei que a ti te encanta a mim me dá igual,
Vem, quita-me as saudades, sem pudor, de novo,
E de novo, como dantes, quero contigo amor fazer.
É apenas uma lágrima, nada mais, a me acompanhar os derrames.
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