Se é certo:
Que a fila anda,
Que as freiras possuem, também, orelhas;
Que as águas não são as mesmas por sob a ponte;
Que a lua É..., embora suas fases, e não necessita aparecer;
Que o encanto dura até achegada dura da dura realidade;
Que a semana começa no domingo e não na segunda-feira;
Que se prefere a vida mesmo incerta à morte, impar e certeira.
Por que diabos,
Sigo mirando velhas fotografias,
Voltando às origens, rebuscando memórias,
À beira de caminhos, interrogando-me,
Quando já sei a resposta - Por quê.
Ou não sei...
Mas, se a caso te digo a quem amo, me dirás tu o que se passa a mim,
Que vivo a gastar o latim e a secar tinteiros - Atrevida, a observar
Doces lagrimas, feios sorrisos, alegrias e decepções, a esperança de refugiados, a fé de quem acredita, sem poder escolher a sorte.
Entre rotinas penso que poetizo, segura de que a morte está parida.
Então,
Nestes queísmos e desrazões,
Tem cura para este insano coração. |