De tempos em tempos
Algo me faz palpitar o coração...
Sinto um quê de dor não sei bem onde, ou quanto - Apenas um sentir, que se constitui num marejar d´olhos.
Sentindo muito torno a caminhos já percorridos, ornados por detalhes não esquecidos - Tudo como antes, inclusive àquele perfume manifesto no ar..., inebriando-me a razão - Distante assim eu,
De tempos em tempos, de braços dados com a saudade passeando nos entremeios da realidade, tocando lembranças, que foram presentes – Sem se haverem tornado mimos.
Não obstante, tudo é eterno, só enquanto dura!
Por efêmero o tempo - Passado e presente, não são senão atos mágicos a orientar sonho e realidade – Ritos e Mitos - O que a mim, nalguns momentos, me dá igual.
Entre tanto, primária sou, vez que muito ainda sinto e quase nada sei. Contudo, só por enquanto...! |