Sem se quer ser poeta vivemos poesia,
Porque a vida é obra prima, com
Métrica própria e de afino particular.
Não se necessita da dor,
Por ser como a alegria – Momentos.
Entretanto com eles sem se saber se passa a poetar.
Eu!
Historia..., nem se quer sei rimar
Minh’alma é que se admira dos céus, das pedras
Dos homens, do belo e do feio, sem se falar dos encantos do mar.
Não importa se de noite ou se é dia é ela que com suas manias
Por onde passa me leva a imaginar – Daí a poesia...
Quem me dera o poder de um poeta e com ele disseminar o amor, o sabores, sonhares... E assim penetrar as almas lhes deixando, apaixonadas!
O que passa é que, planos e historias frutos de vidas desfilam frente a mim seduzindo-me entram em minha vida, bolinando meus pensamentos, fundindo-se no meu dia a dia. Transformando-se em estribilhos, não raro disformes... Falta-me saber poetar.
Contudo, vivo a poesia
Dos risos que se desabrocham em variações diversas,
Do abrir das flores na nobre tarefa da vida e morte enfeitar;
No desmistificar do sobrenatural;
Na composição do tempo – No que foi,
daquilo que é o preparo para o que será...
Porque poesia nada mais, nada menos
É a vida em ação,
a emanar-se em versos.
Que a mim me chegam, me enchendo as mãos,
Mas, daí a ser poeta...,
Eu,
Sou não, apenas vivo
E inexplicavelmente as letras de mim se servem,
animando os meus dias! |