A onde se escondeu o perfume das flores,
Em que canto procurar a alegria e seus sorrisos
As rimas de um cantar, e todo o encanto do mar?
Na magia do teu hálito quedei-me ébrio,
Junto a ti conheci dos desalinhos e provei das sombras...
Num despertar convulso, me dei conta das ruínas dos meus jardins onde as roseiras e os risos se haviam acabrunhado, a alegria jazia, e as rimas soavam lamentos como ondas arrebentando sobre o cais.
Entretanto, o mar segue resoluto, igual o poeta,
Impondo-se às investidas enquanto calcam as areias da praia um e outro, tal qual e em suas significâncias ambos servindo de abrigo, sazonando vidas ademais àquele como este, em movimento contínuo e despejado derramando quer com o auxilio de uma brisa matinal ou de um entardecer ou através das rimas de uma estrofe, o perfume da esperança a ser traduzido em alegria sonora, para que se esparja como os risos de um momento espetacular,
A vista d’olhos, o mar e o poeta, quão solitários - Grandes, todavia!
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