Se nos propomos, a perguntar-nos: quantas vezes nos sentimos impotentes diante das dificuldades...
A resposta será única – Muitas.
Em reflexão pontuaremos que é especialmente nos momentos, em que as dificuldades se nos apresenta esse eu débil, e nos parece inconcebível o termo dos problemas, o instante, em surge sempre um alguém cheio de boa vontade a nos citar filosofias, em realidade, mais irritam que, ajudam – Não custa observar que, qualquer um, sabe expressar sentimento de dor quando algo lhe dói, de fome quando está faminto, de medo se metido está com o terror, de fé no que acredita...
Justo neste ponto, pensemos em nós mesmos – Então, guardemos nossas pretensões e ajudemos sem pretendermos ser filósofo, médico, pároco, psicólogo, comediantes... Tenhamos em vista os momentos que requerem somente a medicina do Silêncio!
Se nos consterna a situação de tal formar que não precisamos a maneira de prestar ajuda -, Ofereçamo-nos em caloroso abraço. Lembremos da figura materna, que depois de já ter ouvido conselhos de mães mais experientes, servido as mais variadas beberagens, usado exóticos ungüentos, orado, chorado... Na calada acolhe nos braços o ente querido e o aconchega, tão junto a si, donde se denota que na profundidade daquele abraço aparente se entrelaçam àquelas almas, e o transmutar de energias.
Entretanto, se acaso, o caso requeira mais..., Não deixemos passar a oportunidade - Ergamos as mangas e abracemos, também, a obra enquanto o seu idealizador recobra as suas forças!
Sejamos obreiros, efetivamente, Deixemos as bulas, os códigos, em fim deixemos as letras... Sejamos práticos.
Balde, água, escovão... São instrumentos que dispensam títulos, e, com cujos quais, se operar verdadeiros milagres, e suas materializações a olhos nus são concebidas!
Porém, quando de todo, falar mais alto, a velha mania nossa de cada dia - Àquela que nos induz à pretensão de conselheiros -
Lembrando-nos, de nós mesmos, avaliemos: Nossas verdades, realidades e opções, são nossas... se ainda assim não for possível nos conter, sejamos ao menos, comedidos - ofereçamos analogias de experiências, apresentemos nossas receitas, contudo ofertemos escolhas: recordando que as aflições podem ser comparadas a uma grande barra de gelo - Nossa responsabilidade será transpor a porção de água transformada em gelo, sob intempéries. Para tal a razão mostra que em dada situação pela natureza do estado em que se encontra o gelo, se dissolverá. Contudo, podemos optar por transportar a porção d´água na forma em que se encontra, inclusive, carregando, a barra de gelo, sobre a cabeça, mas, a mesma lógica, em regra dita que se assim procedermos além das dores e outros incômodos ao fim da jornada estaremos ensopados, e a incumbência, que nos fora dada, não cumprida... Outra vez nos veremos às voltas com a responsabilidade da nossa carga. Reflitamos! Se o gelo se derrete... Melhor que seja acondicionado, e diante dos nossos olhos, não sobre nossa cabeça, a nos confundir a visão!
Acudamos com a oferta de um aconchego, de pão, oração, com amizade, com água, rodo e sabão..., a depender, Silenciemos.
Quanto aos obstáculos?
Se não forem transponíveis, certamente, serão contornáveis...,
Simples assim!
|