| O silêncio ainda se estende nas horas,
 Os sabiás parecem dormir,
 
 Como as gentes da casa, o gato e o sol...
 
 Fiel, meu leal amigo, ao pé de mim,
 
 Enquanto me os aquece parece sonhar...
 
 Nesta quase madruga, beirando o amanhecer!
 
 
 Tu, por onde andarás...
 
 Por certo a estas horas, como quase tudo ainda dormes!
 
 
 A madrugada, numa timidez interiorana,
 
 Vai se escondendo, ante o fulgor solar,
 
 Fiel desperta, o gato se espreguiça faceiro, seduzindo-o,
 
 O silêncio segue a madrugada e os sabiás confabulam alegres
 
 
 A poesia bucólica do amanhecer
 
 Com o deflagrar do dia, também, se desalinha,
 
 Toma o rumo da prosa conta das horas e canta o encanto do viver!
 
 
 E tu, seguro, que ainda dormes...,
 
 Deixando a vida pra depois!
 
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