Morrem os desejos,
As paixões,
E, os apaixonados,
Mas, o Amor não!
O Amor, tampouco regride,
Porém, atrasa o passo a esperar...
Seguindo sempre, constante,
Nunca entregue à inércia,
Sem esmorecer ou cogitar falência,
Não obstante, se deixa sepultar.
E em santo sepulcro de um coração amante, num só pulsar,
Em sincronia prefeita, sentimento e razão, vibrando Vida!
Porque amor que é Amor, nunca morre!
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