“Estado de quem se acha o vive só.”
Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda.
Entretanto, e, não obstante, neste comenos, pede-se licença ao cultismo para prosaicamente se conceituar este verbete.
Enquanto estado, sim, o é!
É estado estranho, onde a própria língua soa aos ouvidos como se fora dialeto desconhecido.
É, também, e embora, a redundância, é estado sem federação; centrado em si mesmo.
Ademais solidão é:
- Um olhar perdido na distância a divisar somente o nada,
- Um estar sem pertencer, ou;
- Um não estar contido.
É um aceitar sem questionar o velho, à conta de novidade.
É dizer a história sem falar o passado.
É um não sei que, mesclado com um não sei quanto, de um cansar até não mais poder ou deixar-se à inércia!
É um não querer, nem mesmo, sonhar, porque ao se despertar – não se acha -, mas, se tem a inequívoca e total certeza que se está real e de mente – Realmente, solitário, nos limites estreitos, nos quais, define a razão o que é Solidão!
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