Deficiências
Facilmente percebidas...
Podendo causar várias sensações naquele que às vê, no outro!
Entretanto, será que...
Deficientes não seremos nós, quando não enxergamos defeitos que, são gritantes em nós, que causam asco, e, entretanto, ainda que tênues, os percebemos fácil naquele que está a nossa frete?
Deixando-o de lado ou para trás!
Testemos...
Ouvimos o outro, quando este nos fala de suas sensações e sentimentos, ou estamos sempre falando de nós mesmos?
Ao falarmos, falamos otimistas, ou estimulamos o negativismo e fazemos apologia à violência?
Andando somos previdentes, e cautelosos, ou nos fazemos capengas, requisitando o medo à desconfiança para nos fazer companhia pelo caminho; crendo ser cada transeunte que nos cruza o passo o mais vil de todos os homens?
Zelamos o corpo, por ser ele a sede de algo maior e fonte animadora que faz seja tão sensitivo esse invólucro frágil, ou há cuidados ou descuido esmerados num sentido puramente material e demonstrativo pela mortalidade que lhe é inerente?
Pensemos...
E por suposto, coincidiremos;
Ao concluir que seguem vigentes as velhas, todavia notórias, máximas, que preconizam:
Que o outro é o nosso espelho,
Que vemos nele aquilo que, ainda, não somos capazes de perceber em nós mesmos;
Que lhes notamos um argueiro nos olhos, em quanto trazemos uma trave nos nossos;
Cuidemos as nossas deficiências,
Para então perceber a plenitude que está no outro,
E perfeitos seremos todos nós.
Assim o somos, em essência, porquanto, nossas limitações, são apenas provas, no educandário vida; às quais estamos, por competência, todos, fadados a vencê-las!
|