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Perderam-se no horizonte do mar.
Em longínqua distância, os morenos sonhos.
Conto real, sem fadas madrinhas.
Mas, repleto do mais terno amar.
Ao malinar do vento,
Destroçaram-se, encanecidos caracóis.
Escaninhos de histórias verdadeiras,
Amadrinhadas somente pelas ondas do mar.
Registros que se deixaram morrer
Nos braços balouçantes das ondas do mar.
Guardando, consigo, a esperança
De além horizonte, amor mais fiel encontrar.
Sussurrantes o vento e o mar
Acalentaram aquela alma morena, de terno sonhar.
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Texto agregado el 09-07-2008, y leído por 134
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