Sinto, muito, a tua falta!
Lembro-me, de haver te prometido não chorar,
Porém, a tua ausência me esconde o riso e
Traz à mostra as minhas lágrimas.
Estás freqüente em meu pensamento!
Recordo-me de nossas teses tão polémicas
Referindo-nos, sobremaneira, a tantos temas.
Quantas vezes deixavamos à lógica, tão eloquentes.
Defendiamos de modo diverso o amor.
Eu, os meios dele, o amor, se fazer chegar.
E tu que eu era apaixonada, uma romântica.
Talvez...
Entretanto, acredita-me.
O amor tem meios próprios, indiferente às fronteiras,
Traça caminhos em terras que a razão desconhece.
E não é milagre, não, acredita!
É princípio natural da reciprocidade de carinho.
Portanto, não te cerres! Abre-me, como antes
As portas do teu coração, quero contigo estar.
Recordo-te, ainda, sobre a simbiose de amor, a língua una...
A respeito da sublimidade de uma amizade - Que vai além!
Perpassando prá lá do infinito, muito, muito mais além deste.
Todavia, dizia-me, rindo:
“Que romântica!
Não creio em milagres”.
Queria poder sorrir
Porém, não dá, ainda;
Sinto, imensamente, a tua falta!
Mas, lembro-me ter prometido não chorar.
Que a paz seja contigo Gema Rara!
Com sinceridade não te esquecerei – Caro amigo.
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