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Desnudam-lhe!
Àquele corpo, nu, inerte, resfriando-se.
Quase em morte.

Acompanha-lhe nos últimos instantes,
A esperança, seguindo os mesmos ritos.
Quase sem vida.

Enquanto a Vida se esvazia.
A Perspectiva reluta, todavia.
Porém, se lhes vão apagando os cenários.

Nus de todo mostram-se
A Vida e a Esperança,
Jazidos!

O corpo de todo desnudo,
Desiludido, bane a esperança.
Não obstante, socorre-lhes o amor.

Sobre àqueles corpos tímidos,
Em nudez de sonhos, as vestes mortuárias.
Ornadas pelas desilusões!

Do hálito daquelas mortes,
Espargem-se versos fúnebres!

Que ressuscitam a Esperança e glorificam o Amor
Que é de todo e para todo o sempre – Eterno.

Texto agregado el 03-07-2008, y leído por 309 visitantes. (2 votos)


Lectores Opinan
04-07-2008 Cuando cabe la esperanza, los versos no son tan fúnebres. Me gusta como escribes.+++++ crazymouse
03-07-2008 Los cuerpos tendidos tranquilos mientras los lloran, cuerpos esperanzados en poder erguirse a la vida eterna, eso es lo que entendí, una belleza. online
 
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