Quando duvidei das minhas idéias me acreditando louco, foi aí que, me percebi imoderadamente racional.
Contudo, cuidei para que a razão não me levasse a loucura...
No desalinho das idéias comecei os julgamentos, surpreendeu-me, entretanto a faculdade de compreender as relações das coisas.
Estabelecendo juízo de valores socorreu-me a distinção entre o bem e o mal, o verdadeiro e o falso.
Sobrevindo-me, entrementes, a lucidez conduzindo-me a compreensão e o reconhecimento dos eventos e acontecimento.
Considerando que a eternidade material é inerente ao momento do acontecimento, que pela agonia daquele instante parece não ter fim.
Não obstante a luz da razão ilumina o caminho fazendo-nos ver que os mementos são curtíssimos espaços do tempo, precisos, onde sucedem determinadas circunstancias.
Embora, se propalem noutros as circunstancias, e, ou conseqüências, do evento; a cada instante a sua exatidão.
Por conseguinte a loucura que leva a pratica de atos humanos nefastos, é estagio doloroso para todos os Homens, no entanto, momentâneo e circunstancial.
Sendo que a razão que leva ao conhecimento, a descoberta e a compreensão, todavia, jamais habilitará a um só homem a ser o dono de toda verdade.
...Ainda introspectivo, porém quando se levantaram meus olhos para além de mim -, os extravagantes desequilíbrios dos Homens estremeceram-me a mente, deixando triste minh’alma.
Brando um anjo salientou-se, harmonizado-me, e pude vislumbrar num momento a gloriosa sanidade a que estamos afetos, não obstante, nossas vulnerabilidades e tendências escandalosas, que são temporais.
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