Ruidoso um passado tirano se achega, dissimulado.
Plasma-se um grito em meus pensamentos, porém, natimorto.
Sobeja-me o pavor!
Aprisiona-me a solidão, tornando-me escravo, o medo.
Sucumbido dentro deste cárcere, amedrontado, silencio, todavia ecoam minhas taciturnas reflexões.
Vagas recordações me trazem lembranças de um Valente...
Porquanto se salienta um Solitário, assombrado pela própria consciência.
Perplexo, vislumbro minha imparcial tirania, que se sobrelevou sem dicotomias, e, sem reconhecimentos; trazendo-me ao presente calabouço.
Nesta realidade em que me encontro não há como me esconder.
Aqui meus pensamentos falam a mim, coisas de mim.
Coisas que a mim, não pareciam minhas, mas, que agora às reconheço.
E, eu me aflijo! Pois convalidam esta triste realidade minha.
Estupefato, busco refugio em sitio íntimo.
Entretanto, deparo-me nesse ambiente com minhas incertezas e falácias. Recuo tímido, topando com as minhas ações delituosas, do passado.
Aí, também, já não caibo!
O silencio se faz presente, assustador, em mim.
Pleno se faz meu reconhecimento quando percebo que:
Hoje sou eu, o caçador de mim, implacável;
E aonde que quer que eu vá, eu me encontrarei, inevitavelmente.
Então, retrocedo ao recolhimento...
E aí, deixo-me!
O medo já não me apavora.
Embora, sem saber ao certo para onde vou,
Ou quais, por sorte, companhias me tocaram,
Garante-me, o reconhecimento, de mim; saber quem sou.
Não obstante, a tristeza me devora! |