A - Agente às vezes fica a assim, assim... E aí saudade toma terreno. 
  
F - Foi então que me sentei diante do PC e fui clicando aqui e ali. 
A – Abri minha caixa de mail, ou seja, de correspondência digital. 
B – Bastou clicar e eu no passado. Revi - Planos, promessas, sonhos... 
U – Uma coletânea de escritos recebidos. Melancólica cliquei e pronto! 
L – Lagrimosa, mas, de volta ao presente.  Não demorou muito e... 
O – Outra vez, como se um imã me atraísse, eu e à fabulosa máquina. 
S – Sentei e cliquei. Abriu-se, novamente, minha caixa de correios.  
A – As mensagens mais recentes me reanimaram os ânimos. 
  
M – Mais alegre continuei clicando – Respondi a vários amigos ao 
Á – Átila meu amigo de Porto, lhe enviei uma foto do meu dog – Átila. 
Q – Quando clicava no meu álbum de fotos para escolher a do Átila. 
U – Um montão de fotos foi se abrindo. O Cachorrão! Não, o outro, pô! 
I – Ia clicando no fechar álbum, porém... Fiquei revendo àquelas fotos. 
N – Nossa, quanta gente que a muito não vejo! Cliquei o Messenger. 
A – Alguns amigos por sorte estavam on-line. Batemos um papão. 
  
D – De clique em clique fomos nos informando uns dos outros. 
E – E, assim, entre fofocas e risos muita conversa foi posta em dias.  
  
C – Cá pra nós, agente nesse click clic, perde a noção do tempo. Né?  
L – Lá pelas tantas, ia dando o clique final no MSN. Mas, olê, olê, olá. 
I – Isso, apareceu a...  Ao ler àquele - Oi, tudo bem! Por Deus...! 
Q – Quanto tempo não nos falávamos. Foi como se lhe ouvisse a voz.  
U – Uma tremedeira tomou conta de mim.  Respondi: Olá, como estás! 
E – E depois de alguns click clics lhe disse que minhas pernas tremiam. 
S – Sim, era o óbvio a se esperar, ele se riu! Eu? Claro, me aborreci...  
 
   
PS. Pouquinho depois triiimmmm. E ao ouvir àquele – Olá... Do outro lado da linha e em seguida um pedido glamouroso de desculpas...  Juro, que quase morri, fiquei sem voz eu tremia feito, vara-verde. Ele? Lógico, que ele se ria. Quando recobrei a voz, e lhe contei o que me passava. Riu-se muito mais! Porém, dessa vez não me acabrunhei. Conversamos e rimos amistosamente por um bom tempo. E já que era ele quem estava pagando a chamada arrumei assuntos do arco-da-velha. A conversa se alargou tanto que ele pediu para desligar ao que eu retruquei: Só um pouquinho mais, é que tenho ainda muito a te contar (pura lorota). Então, mais umas duas horas de blá, blá, blá... Evidentemente que mi ri quando desliguei – Afinal quem ri por último não se ri, gargalha – Ah! Ah! Ah! 
Protesto...! Obrigada. – Não que eu seja má, apenas não gosto que se riam das minhas tremedeiras. Afinal de contas uma tremedeira em pernas feminina é algo que se deve levar em conta ou as contas podem, também, deixar as pernas bambas – Se me entendem o trocadilho. :-)  |