Se ao abrires tuas portas, ao acolhimento, te quitarem a paz e te subtraírem alguns bens – Não te desesperes. Pois a tua generosidade, valor que poucos sabem reconhecer a grandeza, te fará ainda mais próspero.
Se te dizem palavras que te molestam, não somente os tímpanos, mas que te abalam a própria alma – Psiu! Silencia e ora. Roga aos céus, que seja derramada inspiração mais elevada sobre àqueles que ainda estão detidos, pelo gosto, no abecedário das maledicências.
Se te falta o reconhecimento, não te lamuries. A ingratidão é apenas um estado transitório, exacerbo egoísta. Entretanto, acredita, todos são sujeitos da lei do Crescimento Moral. Falta pouco para serem a ti, creditadas, tuas recompensas.
Se ao solicitares ajuda as respostas forem sempre não. Não te aflijas e nem te magoes. Olha ao redor de ti, observa bem os obstáculos, veras então que não são intransponíveis e ao examinar-te minuciosamente, em ti, vás encontrar as alavancas para transpô-los.
E se nalguns momentos as palavras não te parecerem tuas, pela elevação.
Alegra-te, então!
São sopros divinos que chegam transbordantes de ensinamentos estimulando o espírito, propiciando o conforto e restabelecendo a confiança de que jamais ninguém estará ao desamparo.
|