Por que brigamos?
Se não somos sombra subserviente um do outro.
Se não há obrigação de estarmos dizendo sempre sim, sufocando nossos ideais e matando nosso querer individual. Sabemos que assim fizéssemos fadaríamos a convivência a uma rotina de mentiras.
Divergir é ferramenta que leva ao conhecimento, já que ninguém é dotado de todos os saberes e tampouco conhecedor de todas às verdades. Contudo ceder é desarmar-se diante de alvo amigo que peleja, consigo mesmo, para caminhar lado a lado daquele a quem se quer bem.
Somos seres distintos e compostos pela natureza com uma dualidade intrínseca, favoravelmente, habilitando-nos, nós dois, a vibrar uníssonos nos acordes de um mesmo sentimento; que muitos desconhecem, entretanto, tivemos o privilégio de descobir e a coragem de dizê-lo um ao outro – Eu te amo!
Por favor, não briguemos mais!
Sabemos que os obstáculos são peças que podem bem desenvolver o espírito criativo elevando-o. Não obstante, também podem propiciar enredos maledicentes. Transpô-los deve ser nossas metas, e, se nos momentos mais árduos sobrevir à desarmonia saibamos redirecionar nosso comportamento, recompondo-nos.
Se nós somos dois e nalguns momentos fundimo-nos como se fôramos apenas um, não permitamos se dilua nosso querer. E embora pareça piegas, contudo, espero que tu queiras, igualmente a mim, disseminar não a desinteligência, mas o nosso amor.
Por nós digamos, um grande e verdadeiro, NÃO às contendas!
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