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Fria tal qual o beijo gélido de uma assombração, assim estava ela, a chuva fina ao começo do dia!

Ao bel prazer do tempo, se deixou querendo talvez que a chuva levasse de si os incômodos pensamentos da noite mal dormida - Que pegassem, eles, carona com as folhas que o vento arrastava por entre as ruas.

Sim, eram criações suas, porém que fossem, a cabeça permanentemente fervilhante deles não sentira falta, ao contrário necessitava desse afastamento - Se seus pensamentos a incomodavam, uma cabeça pensante aterrorizava, muitos mais!

Sob o alvorecer frio e chuvoso, protegida apenas pelos próprios abraços, caminhava - absorta.

Enquanto olhares lhe transpassavam, pasmados...
O que não lhe causou importância, pelo estado em que se encontrava. Porém, tempestivamente, a trovoada, e um lampejo de racionalidade lhe trouxeram de volta à realidade.

Dando-se conta...
Percorreu com o olhar o derredor em busca de proteção, indo se abrigar sob o velho anteparo destinado à parada de ônibus, juntando-se, aos de igual sorte naquele instante. Comum ao momento, a troca de olhares, motivando as suas incursões de pensamento.

Soslaios, eram como se apresentavam àqueles olhares, assim os definiu. De pronto os igualando aos que alcançando um livros, o avaliavam a partir de sua capa, admirando-se, entretanto, sendo impossível aos mesmos perceber-lhe o conteúdo, além capa. Supondo ainda, que se tais admiradores fossem tomados por uma vontade superior a que lhes era comum, decidindo por explorar as páginas sob a mirada. Certamente, espantados, muito ligeiro o deixariam... Quem sabe tomados pelo medo de não lhe compreender as histórias ou quiçá pela própria visão de suas deficiências - Clarividentes em resenhas alheias.

Criança!
Por favor pode você me levar de volta pra casa.
Minha cabeça agora vive me pegando peças..., tão sem pensamentos!
Aqui tenho o endereço...

- Mãe, ajuda aqui!
- Espere. Melissa! Querida...
- Não se preocupe, vou já pegar o seu caderninho. Sei, ficou no banco, embaixo da mangueira.
- Já leram, o que a vovó escreve!
- Júnior, não me venha você...
- Desculpa, estou de volta... Não foi nada, não - apenas o Júnior com suas bobagens e os pensamentos da vó, desde sempre coisa de velho. Mas, diga que é aquilo - Mensagem tão linda a que você compartilhou comigo, gravuras e gente bonita, deslumbrante... Aborrece nada, adoro ler, amiga!

Texto agregado el 21-08-2015, y leído por 73 visitantes. (0 votos)


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