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Desde sempre se lhe tem como inevitável e precisamente certa.

Notório é que, se algo um dia nasceu, um dia aquilo morre – Regra que se estende também aos Homens.

Por esse motivo vira e mexe o tema arde e remexe com os pensamentos da gente, anedotas e desenhos da Enigmática são feitos, talvez com o propósito de subvertê-la. Tolo engano pensar se possa de alguma forma da Sra. Morte se livrar, porque - São favas contadas!

Tecer-lhe comentários jocosos é até divertido, porém, é o mesmo que rir das próprias incapacidades - afinal mostrar os dentes, tilintando, ao predador pode soar mal aos ouvidos dele e lhe arrancar sabe-se lá o que e o quanto.

Pintá-la esquelética, prá que, já não assusta! Assombrosos, verdadeiramente, são os muitos redutos de semeaduras livres, paços de moventes em delírios, meio a nuvens tóxicas, seres humanos esquálidos e ambulantes de mercadoria barata e única – pois vendem a si mesmos, figurando como mortos vivos são tão assustadores quanto o estereótipo cadavérico armado de foice.

Tê-la por injusta seria pura ignorância ou simplesmente infantilidade...

Traiçoeira! Jamais seria..., por ser a traição uma conduta própria do que é inferior - A morte como inevitável e sabida é, por conseguinte, superior a todas as demandas.

Desta forma é marco chamativo de atenção - Uma exclamação, por suposto. Não obstante, para alguns, ponto final, para outros de partida - para onde e para o que, determina a questão para qual o único recurso é a reflexão, pois quem somos de onde viemos e para onde vamos!

Particularmente, gosto das inspirações que levam a comparar os Homens a pássaros – uma vez nascidos para voar a finalidade do que voa, é voar - O pássaro, ainda que, venha a permanecer aprisionado por tempos a fio - a gaiola lhe tornará cativo, os traumas adquiridos na constância do cativeiro acabrunhará a funcionalidade das asas, são fatos, porém, jamais perderá sua essência – ser avoante. Pensar os Homens simplesmente atinentes às suas simplórias ações terrenas vinculadas essas aos sentimentos que tendem ao bel prazer das satisfações temporárias é concebê-los na condição de pássaros cativos...

Se, entretanto, se, se pensar os Homens para algo mais que suas rotinas – vez que o pensamento está para esses como asas estão para os pássaros - na pior das hipóteses, é refletir a respeito da essência humana, sobre as possibilidades de continuísmo ou ruptura com o advento morte ademais auxilia na desmistificação desta condição inerente a todos os seres do circuito vital.

Se morrer faz parte da rotina da vida, por dedução a morte faz-se necessária, seguramente, então - O que é que se teme?

Embora se diga o se ouça respostas maquiadas ao questionamento, por exemplo: a violência e os vivos, a morte seguramente é líder na estatística – Aparentemente vê-se que é moderno dizer que a morte não assusta, entretanto, segue o mistério e os temores, porque o fenômeno morte não mudou ao passo que o comportamento dos indivíduos que a teme sim.

A priori, sem engodo, a morte, esta talvez seja a única alternativa, em virtude de todo desconhecimento que lhe envolve - sem dúvida, se teme o que se ignora,

Porém a indiferença caber como melhor resposta, por ser a morte certa e para todos os seres vivos, fato contra o qual todos são proporcionalmente incapazes;

Quiçá a resposta mais apropriada a esta questão seja – Temo a mim próprio – porque conheço minhas inclinações e apetências... Pensar a morte é antes de tudo pensar a vida.

E pensar a vida é bater às portas do conhecimento, e uma vez abertas a clareza da razão desestimula o crescimento das inferioridades e temores, reequilibrando sentimentos e alinhando condutas.

Ainda que devaneio pareça gosto da inspiração que me revela a vida tanto quanto a morte, como sendo métodos voltados à educação e reeducação do ser pensante – Porque na sua essência os Homens estão para algo mais que suas rotinas diárias!

Texto agregado el 17-01-2012, y leído por 140 visitantes. (1 voto)


Lectores Opinan
17-01-2012 thanatos, esa paciente centinela de la vida... A cuántos a diario se les va la vida sin haber vivido. elijoa2
 
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